quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

LEGALIDADE OU OPORTUNISMO ?


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Prezados amantes do Basquete em Cadeira de Rodas Brasileiro,



Trago mais um tema de relevância para o processo eleitoral da CBBC. Como uma grande maioria de nossos dirigentes sabem, pelo menos a grande parcela bem informada, sempre fui contrário a esta aberração de nosso estatuto, que garante voz e voto a toda a Diretoria e Conselho Deliberativo, inclusive nos processos eleitorais.

No caso do processo eleitoral considero que além de não ser democrático, primeiro porque entendo que o papel de eleger os Diretores e Conselheiros deveria ser somente dos Filiados (Clubes e Federações), e segundo porque acaba provocando um desiquilíbrio, pois em um universo de 58 votos, você tem 9 , diretamente ligados o atual grupo político no comando da CBBC.

Tenho presenciado , pasmem, a nossa diretoria votando inclusive na aprovação das próprias prestações de contas, algo surreal!

Sempre me posicionei contrário a este direito de voto dos integrantes dos dois poderes, tanto a Diretoria Executiva , quanto do Conselho Deliberativo, prova é que uma das minhas propostas de Gestão a frente da CBBC é de trabalhar para que na primeira REVISÃO ESTATUTÁRIA, façamos esta correção. 

Se não bastasse esta situação que volto a afirmar, "surreal", vemos agora as movimentações desta Diretoria , preparando a realização da Assembleia Eleitoral, para o próximo mês de janeiro,  em sua 2ª quinzena, atendendo ao que determina o nosso Estatuto, em seu art. 17, inciso II, cabe considerar as seguintes situações:

Primeiro, testemunhamos a chapa de situação sendo lançada e já ficando claro o privilégio de informações, pois deixaram demostrar que já tinham o conhecimento da data da Eleição, supostamente o dia 18 de janeiro, data esta que até o momento não foi confirmada, mesmo porque não temos ainda definições importantes, como por exemplo a composição da COMISSÃO ELEITORAL, quanto menos a data de fato da realização do pleito.

Também vemos surgir comentários de que a Sra. Deputada Federal Rosinha da Adefal, vai "reassumir" a sua posição de Vice-presidente, para poder votar na eleição, isso depois de afastada por 2 anos e 8 meses de seu cargo (veja este link abaixo para entender melhor). 


Quanto a esta situação gostaria de inicialmente buscar entender o conceito de Oportunista, que é definido como aquele ou aquilo que tira proveito de uma situação em benefício de seus interesses, não necessariamente sendo algo que possa se caracterizar como uma ILEGALIDADE.

Estou certo que este não será o caso , pois compreendo a grande contribuição que a Deputada Rosinha da Adefal, tem dado ao movimento de pessoas com deficiência, visto que em seus discursos ala sempre se refere a esta luta como um compromisso de toda a sua vida. Vejam as palavras dela proferidas em sua posse na Câmara de Deputados, no último dia 18 de outubro, quando assumiu como Deputada Federal visto que estava como suplente pelo Estado de Alagoas:

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“A luta pela inclusão da pessoa com deficiência e pelas causas da mulher, que mesmo com os avanços ainda têm muito a conquistar, fazem parte da minha vida e de toda a minha trajetória política, desde os movimentos sociais, passando pela Câmara Municipal de Maceió e durante minha primeira legislatura nesta Casa”.

Por isso entendo que ela não adotaria uma postura que poderia ser considerada "oportunista' , de após ficar afastada por 2 anos e 8 meses, voltar em uma única Assembleia , somente para "ser um voto a mais".

Mas quero também entender sobre a legalidade deste ato, caso seja adotado, por nossa nobre parlamentar e que mais uma vez quero registrar que no meu entender não será um ato que de fato será consumado. 

Neste caso me restaria buscar informações, especificamente na Corregedoria da Câmara dos Deputados para saber se , no papel de parlamentar se ela pode reassumir a Vice-Presidência de uma Organização, que inclusive recebe e recebeu RECURSOS PÚBLICOS, como por exemplo uma Emenda Parlamentar da própria Rosinha, certo que não foi de forma direta, mas repassada via Comitê Paralímpico e que chegaram a eventos e competições da CBBC. 

Vejam documento abaixo:


Creio que a Corregedoria poderá se manifestar à tempo de podermos entender melhor uma situação hipotética, que creio não ocorrerá.

Meu papel sempre foi de fazer o acompanhamento das ações da CBBC, buscando fazer críticas, como também apresentar propostas de melhorias.

Pois o que me move e me une a cada um de vocês é a nossa paixão pelo basquete!!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

PEDIDO DE ESCLARECIMENTOS À CBBC SOBRE O PROCESSO DE CONCESSÃO DO BOLSA ATLETA DO MINISTÉRIO DOS ESPORTES


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Amigas e Amigos do Basquetebol em Cadeira de Rodas Brasileiro,

Esta semana solicitei esclarecimentos a CBBC sobre o processo da concessão da bolsa atleta do Ministério dos Esportes aos nossos representantes do Basquete em Cadeira de Rodas contemplados pelo programa neste ano de 2016.

Meu esclarecimento tem como foco específico a informação se o Sr Paulo Cesar dos Santos -  o "Jatobá", que atualmente é Dirigente da CBBC está entre os contemplados , considerando que o regulamento do Bolsa Atleta do Governo Federal é claro quanto a "Vedação de concessão da Bolsa a Dirigentes das Entidades Nacionais". Esta vedação está descrita no item 3.8 do Edital nº 01 de 22 de março de 2016, do Programa Bolsa Atleta do Ministério dos Esportes.














Solicitei também ao Ministério dos Esportes uma cópia das declarações apresentadas pela CBBC em Abril deste ano dentro do processo de qualificação de nossos atletas para a habilitação dos mesmos no programa e que atestam as informações solicitadas pelo Governo Federal.

Conforme me foi informado a Confederação Nacional é responsável em declarar que dentre os contemplados não se tem DIRIGENTES.

Estarei aguardando estes esclarecimentos e tão logo tenha as referidas respostas a estas solicitações divulgarei à todos pelo meu blog.


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

SELEÇÕES DE BASE DO BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS BRASILEIRO: O TEMPO PERDIDO E QUE NÃO VOLTA MAIS!!

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Em março de 2015 fiz uma postagem(relembrem no link abaixo), quando foi escolhida a cidade de São Paulo...para sede dos Jogos Parapanamericanos Juvenil...

Vejam:

Parapanamericanos Juvenil São Paulo 2017



Alertava que ali seria o momento de se começar o planejamento para que nossa Seleção Sub-21 chegasse bem preparada a esta importante competição, que representaria além do título continental, também refletiria o grau de investimento em nossas categorias de base.

Até o momento muito pouco de prático foi feito: Escolha da Comissão Técnica, pré-seleção de alguns atletas com idade para participar desta Competição, atividades de observação de atletas durante competições do calendário oficial de clubes...

Mas por enquanto não tivemos treinamentos planejados e específicos para o desenvolvimento da equipe, importantes para definir o grupo e para dar padrão de jogo e conjunto a equipe...sem falar a falta de amistosos...

Outras Seleções já estão em treinamento desde maio deste ano, como por exemplo nossos "Hermanos Argentinos", vejam no link abaixo:

Maior problema vejo no trabalho para constituir nossa Seleção SUB-23, que participará da seletiva , no final do mês de Janeiro, na Argentina, disputando uma das duas vagas das Américas para o Mundial Sub-23 que acontecerá em Toronto no mês de junho de 2017...

Também estamos atrasados em relação sub-23 ...

...e mas uma vez, pelo que parece, teremos que contar com a dedicação, garra e patriotismo de nossos atletas e técnicos!!



sábado, 30 de julho de 2016

JOGOS REGIONAIS - UMA AVALIAÇÃO SOBRE O MODELO DE COMPETIÇÃO NO ACESSO AOS CAMPEONATOS BRASILEIROS.


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Prezados amantes do Basquete em Cadeira de Rodas Brasileiro,

Mais uma vez venho aqui para apontar algo que que vejo com uma indicação que não estamos no caminho certo...

Trata-se desta avaliação que apresento agora e que mostra a queda da participação dos clubes nos "Jogos Regionais", principalmente após a criação das "Copas Regionais", que na prática funcionam como SELETIVAS de acesso a 3ª Divisão.

Vamos à cronologia dos fatos:

O processo de "desmonte" dos Regionais começou em 2013 quando esta importante e tradicional competição das equipes das Regiões passou por uma alteração: A participação dos clubes já ranqueados para os Brasileiros mudou de "obrigatória para facultativa".

Neste ano mesmo com esta mudança houve um crescimento da participação de 32 para 57 equipes o que mostrou a todos que os clubes mantinham um grande interesse em participar destas competições regionalizadas, principalmente pelo fato de que os Estaduais à época e o que  se mantém até hoje, com algumas exceções
, não tem o apoio que deveriam ter e o Regional representava, muitas vezes a única forma das equipes se manterem em atividade durante o ano, enquanto não chegavam os Brasileiros.

Já em 2014, houve a RESTRIÇÃO para que somente as equipes que buscavam vaga para a divisão de acesso pudessem participar... o que promoveu a assustadora queda de 57 , número que vinha em crescimento, para somente 13 clubes...praticamente os regionais foram transformados em meras SELETIVAS para a divisão de acesso...

Nesta época tivemos o "NORDESTÃO" com 5 equipes, sendo que no ano anterior tinham sido 14 clubes.. no caso do Regional Sul...03 equipes...O Centro Oeste que em 2013 havia sido organizado com 10 clubes, caiu para somente 05..e o pior foi no caso dos Regionais, Norte e Sudeste...NENHUMA EQUIPE...

Em 2015 a CBBC definiu pela EXTINÇÃO DOS REGIONAIS...transformando-os em Copas Seletivas do Acesso a 3ª Divisão...o que levou o número de clubes oscilar para 10 em 2015 e neste ano estamos fechando as Copas com 12 Clubes...

Vejam postagem que fiz sobre a Assembleia que "Enterrou os Regionais":



Além dos fatos, os números não nos deixam dúvidas do retrocesso que a atual gestão da CBBC vem impondo aos Clubes Brasileiros. Vejam os números abaixo o também o gráfico que segue e que mostra claramente esta queda na participação:










Meu compromisso com os clubes e com o Basquete em Cadeira de Rodas Brasileiro, estando à frente da CBBC, é  que este modelo será totalmente remodelado. Vejo que a Confederação terá que retomar as competições regionalizadas, priorizando os Campeonatos Estaduais e promovendo a realização de "Regionais ou Zonais" onde a possibilidade de Estaduais não for viável.  

Entendo também que estes resultados deverão servir de parâmetro para a classificação à divisão de acesso que pretendo "recriar"..como também determinará a composição de uma futura "COPA DO BRASIL", com as equipes vencedoras destas competições Regionais/Estaduais.

Trago estas considerações para contribuir no debate e além de colocar claramente as minhas propostas...o espaço está aberto para que todos contribuam...




quarta-feira, 27 de julho de 2016

COPA NORTE/NORDESTE - DESRESPEITO AOS CLUBES - FALTA DE INFORMAÇÃO!!


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Prezados Amantes do Basquete em Cadeira de Rodas Brasileiro,


Quero registrar que hoje, a dois dias do início da Copa Norte /Nordeste, que começa depois de amanhã, dia 28 de julho, as equipes não tem informações sobre a programação dos jogos, como por exemplo com quais equipes vão jogar...

Pergunto se esta falta de organização se deve pelo fato de ser uma competição de equipes do Divisão de Acesso?

Meu diagnóstico é que faltou planejamento para garantir informações mínimas e garantir  previsibilidade aos clubes que porventura estarão a caminho desta competição...

Não entendo como a CBBC não informou pelo menos quais as equipes que estão inscritas , visto que o prazo de confirmação expirou no dia 30 de junho...

Creio que da mesma forma que os clubes tem os seus "prazos" para cumprir a CBBC deveria se impor também "regras claras" para assegurar responsabilidades a todos os envolvidos no Basquete em Cadeira de Rodas Brasileiro...

Já deixei isto claro para todos com que debate a gestão do Basquete em nosso país, que é o fato de não termos ainda a definição do calendário oficial anual, sendo apresentado no ano anterior a vigência do mesmo..considero que essa situação é uma das que mais prejudicam  o desenvolvimento de nossa modalidade...

Meu compromisso é de trabalhar para garantir o mínimo de planejamento o que representaria a divulgação do Calendário no ano anterior...e cumpri-lo integralmente..

Quanto a Copa agora em Manaus, vamos continuar  torcendo para que os atletas e os clubes possam ter as melhores condições possíveis para desempenharem o melhor papel e conquistas os objetivos traçados!!






quinta-feira, 21 de julho de 2016

MEU COMPROMISSO MAIOR É COM OS ATLETAS - O QUE TAMBÉM É BOM PARA OS CLUBES - ENTENDAM O PORQUE ?


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Prezados amantes do Basquetebol em Cadeira de Rodas Brasileiro,

Gostaria de destacar um grande problema, que ao meu ver temos enfrentado e que está relacionado a forma de competição que tem sido praticado nos campeonatos oficiais da CBBC. Trata-se do intervalo de descanso das equipes entre uma partida e outra. Com o formato das competições constituídos em chaves de 3 equipes e com a fase classificatória acontecendo em 2 dias, na prática o que tem acontecido é que uma das 03 equipes joga duas vezes no mesmo dia, com outras duas equipes, que só jogam uma partida no mesmo período...algo que deveria ser inaceitável por parte dos clubes..


Cito como exemplo o fato real acontecido na Copa Centro-Sul-Sudeste que terminou neste último final de semana. A equipe da Aparecidense, jogou no primeiro dia de competição, duas vezes, com equipes que só jogaram uma partida.. Sendo que a primeira partida terminou às 10:00 h  e às 14:00 h a equipe voltou a jogar, isto é, 4 horas após o término da primeira partida, com o agravante de que neste período a equipe ainda fez sua refeição (almoço)...é sensato submeter uma equipe e seus atletas a esta escala de jogos??

No primeiro dia outras equipes também jogaram com intervalo de 4:00 e 4:30...entre os jogos e na maioria dos casos com uma refeição (almoço) dentro deste período de intervalo. 

Algo mais grave aconteceu no segundo dia de jogos: A equipe de Niquelândia, disputou a definição do primeiro lugar da chave B, em uma partida que terminou por volta das 13:00. Duas horas depois teve que entrar em quadra novamente para a disputa da Semi Final (15:00)...e neste período a equipe fez sua refeição (almoço)...algo Desumano...

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Situações como estas comprometem a condição técnica das equipes pois as submetem a uma escala de jogos que impossibilita a recuperação fisiológica dos atletas, aqueles que deveriam em primeira instância ser preservados, para que fosse garantida, antes de tudo , a integridade física dos mesmos e por consequência a qualidade técnica de sua performance dentro da própria competição.

Veja a tabela final da Copa Centro-Sul- Sudeste:













Um dos compromisso que tenho firmado com todos que tenho conversado é de que em minha gestão, à frente da CBBC, trabalharei para que nas competições sejam dados no mínimo 14 horas entre o final de uma partida e o retorno de uma equipe a quadra para outro jogo. Na prática essa medida garante que se tenha um período de descanso mínimo entre um jogo e outro, preservando os atletas que são os atores principal do Basquetebol em Cadeira de Rodas...

Isso servirá também como critério para a homologação de competições por parte da CBBC.




















sábado, 4 de junho de 2016

TRATAMENTO DESIGUAL DA CBBC !!

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Prezados amantes do Basquete em Cadeira de Rodas,


      Sei que muitos Clubes não são afetados com esta situação mas gostaria de deixar aqui meu protesto quanto ao tratamento desigual que os clubes da "Divisão de acesso" estão sendo submetidos. Cabe esclarecer que os repasses da CBBC, vindo do Comitê Paralímpico, aumentaram de 1 milhão e 350 mil em 2015 para 1 milhão e 850 mil este ano em função da mudança promovida pela Lei Brasileira de Inclusão. 

Vejam mais detalhes neste link: 



Por outro lado a CBBC mais uma vez realizará as Copas: A Copa Norte/Nordeste , em Manaus e a Copa Centro/Sul/Sudeste que mais uma vez acontecerá em Brusque em Santa Catarina e novamente os Clubes terão que arcar com todas as despesas: Alimentação, Transporte. Lembrando que as demais competições oficiais da CBBC os clubes tem todas as despesas cobertas pelo evento, incluindo alimentação e hospedagem em hotel.

Perguntas:
  • O novo cenário de recursos repassados pelo CPB para a CBBC não daria para se ter uma condição de investimento maior nos clubes que disputam o acesso a 3ª Divisão em 2017??
  • A CBBC já não economizou o suficiente acabando com a Divisão de Acesso, antiga "4ª divisão", bem como também com o fim dos Regionais??
  • Se decidiram pela "repetição" da sede, isto é,  a cidade de Brusque, isso não permitiu que  houvesse a oportunidade de conseguir recursos local para viabilizar estas despesas e assim melhorar o atendimento das equipes?
Penso que a Presidente Naíse poderia mostrar mais sensibilidade e rever esta decisão e apresentar uma proposta melhor para os clubes das Copas, incluindo pelo menos o pagamento das despesas de alimentação, não concordam?

Fica a sugestão!!!

    "O QUE NOS MOVE E NOS UNE É A NOSSA PAIXÃO PELO                           BASQUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS!”






quarta-feira, 25 de maio de 2016

ASSEMBLEIA GERAL DA CBBC - DEBATE SOBRE O SISTEMA DE DISPUTA DOS CAMPEONATOS


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Prezados amantes do Basquete em Cadeira de Rodas Brasileiro,


Na Assembleia houve um debate sobre propostas sobre o sistema de disputa somente para as Competições de 2017. As definições para este ano de 2016 já haviam sido tomadas na Assembleia de 2015. Mais uma vez se debateu a questão do Ranqueamento X Sorteio das Chaves. Outra discussão foi quanto a divisão das chaves, se 4 chaves de 3 equipes , como é o modelo atual, ou duas chaves de 6 clubes, ou até mesmo 3 chaves de 4 equipes.



 A proposta para que a forma de disputa seja a de 2 chaves de 6 equipes e que o sistema de distribuição das equipes seria a "serpentina" foi encaminhada pelo CAD/SP e pelo Magic Hands. A defesa deste formato de distribuição dos Clubes nas chaves coube inicialmente para o  Professor Sileno da ADD Magic Hands que argumentou que está vez mais se tornando inviável para os Clubes manter um projeto por um ano todo e jogar , em alguns casos, somente 3 partidas em um Campeonato Brasileiro.

Destacou que  interesse não seria de "criar problemas" para atual gestão da CBBC, mas  vendo o lado dos clubes, entendia que todos deviam trabalhar para promover mudanças que garantissem um salto na qualidade das competições do calendário Nacional, principalmente no sentido de se aumentar o número de jogos por equipe/ano.



Defendeu que os clubes devam participar mais das estratégias para a execução do calendário e não somente propor alterações e deixar o "abacaxi" na mão da CBBC.


O sistema de sorteio foi defendido pela professora Fátima, representante da Federação Pernambucana,  pois no sue entendimento esta forma de distribuição dos Clubes nas chaves promove uma "justiça" maior a uma maioria.

Na sua avaliação o modelo da serpentina associado à divisão dos clubes em 4 chaves de 3, dá a equipe campeã uma grande vantagem, pois esta pegaria em sua chave as equipes 8ª e 9ª colocadas no ano anterior. 

 Alguns questionaram somente de "onde' se tiraria os recursos para executar as competições com os formatos mais longos que os Clubes estavam propondo, pois cada dia que se aumenta na competição os custo sobem e muito.

A CBBC argumentou que com a crise atual no país, muitos Clubes estão simplesmente declinando de serem "sedes" das competições. Deu inclusive o exemplo do calendário deste ano, 2016,  que algumas competições seriam realizadas em grande centros, como Recife e Curitiba  mas que  os clubes destas cidades já haviam desistido de sediarem as competições. 

Surgiu a  proposta de que fosse aberta a possibilidade de que  os clubes de uma divisão se organizem e decidam, em parceira com a CBBC, realizar competições com maior quantidade de jogos, mas para este encaminhamento seria mandatório que houvesse um compromisso dos Clubes para ajudar a construir as alternativas de obtenção de recursos e disponibilidade de estruturas necessários para viabilizar tais competições. Podendo neste caso até se chegar ao formato de 2 chaves de 6 clubes.

A partir de deste debate ficou definido que em cada uma das divisões de 2016, os clubes se reunirão e definirão estas estratégias, e definirão que modelo eles propõem e também o quanto se comprometem em realizar em 2017, inclusive existe a proposta de que ao final de cada divisão já se decida a distribuição das chaves para o ano seguinte (por sorteio).


Foi colocada em votação a utilização do sorteio para a definição das chaves e que ao final o "Sorteio das Chaves" foi  o sistema escolhido por 15 dos 21 delegados presentes, lembrando que a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo tinham 7 votos..

Como foi colocado pelo Bolivar, Diretor Técnico da CBBC da forma como é feita hoje, os clubes "perdem" 5 meses, pois a definição das chaves só ocorrem na Assembleia Administrativa,  e que isso de um certa forma interfere no planejamento das equipes.

Ao final foi realizado o sorteio das chaves para este ano, mantendo-se a metologia de 4 chaves de 3 equipes.

Considerações que faço deste debate:


  • Hoje temos um grande limitador para a realização dos Campeonatos, que é a dificuldade da CBBC de levantar recursos para viabilizar suas competições. Não vejo que a CBBC trate disso com a devida transparência, pois muitas vezes os clubes não são envolvidos ou até mesmo nem tem ciência das negociações que se fazem para a escolha das sedes das competições nacionais. Isso impende que muitos possam se colocar como sedes potenciais e contribuir com a obtenção de recursos. 



  • Fiquei surpreso quando foi colocado que esta forma de disputa usada hoje, com 4 chaves de 3 equipes foi, conforme lembrou o Bolivar, uma resposta ao pedido dos clubes que tinham dificuldades de ficar longe das bases por muitos dias, pois a maioria dos atletas eram, como ainda hoje são, amadores. E competições de longa duração poderiam causar "problemas" aos atletas por motivo de ausência em suas atividades profissionais.


  • Reforço a minha discordância total quanto a formação que ainda será utilizada nas competições deste ano: 4 chaves de 3 equipes. Com a fase de classificação acontecendo em um período de 2 dias, obriga necessariamente que uma das equipes jogue duas vezes com equipes "descansadas" e isso inviabiliza a manutenção do caráter exclusivamente técnico da competição.

  • Entendo como ponto positivo o fato de que pelo menos a definição das chaves já aconteçam no final do ano anterior, com base nos resultados das competições. O que precisamos também é que o todo calendário seja definido, com as datas e locais das competições definidas também no ano anterior.


  • Reforço também que a baixa presença dos clubes na Assembleia, faz com que , no caso específico desta AGO do dia 20 passado, tínhamos representantes de 12 equipes..em um universo de aproximadamente 46 equipes que participam das competições da CBBC todos os anos. De cada 4 somente uma comparece , é muito pouco representativo.

Meus compromissos já apresentados no laçamento da minha Pré-candidatura e algumas ações  remetem a soluções de muitas das questões apresentadas pelo clubes nesta Assembléia, como por exemplo a divulgação do calendário com um ano de antecedência e também a criação de um Departamento de Captação de Recursos, bem como a definição de um PATROCINADOR MASTER para o Basquete em Cadeira de Rodas Brasileiro.

Vejam todas as propostas:


Pré-candidatura a Presidência da CBBC



MAIS UMA VEZ LEMBRO:


"O QUE NOS MOVE E NOS UNE É A NOSSA PAIXÃO PELO BASQUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS!”