sábado, 8 de junho de 2013

39 Milhões - Governo Federal faz maior investimento na história do esporte paraolímpico nacional.





























Após alcançar a meta de terminar em sétimo lugar nos Jogos de Londres no ano passado, os atletas paraolímpicos têm um novo desafio para este ciclo olímpico: ficar entre os cinco primeiros colocados no quadro de medalhas dos Jogos de 2016. Para alcançar essa meta, eles contarão com o apoio do Ministério do Esporte por meio de um convênio firmado com o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) para atender a 16 modalidades. O repasse é o maior já realizado entre a entidade e o Ministério, e tem como objetivo investir em treinamento de alto nível e na preparação das seleções visando aos resultados nos Jogos Paraolímpicos Rio 2016.

O total do investimento, em dois convênios, é de aproximadamente R$ 39,4 milhões – o maior montante entre os 57 projetos aprovados pela pasta na chamada pública para entidades privadas aberta em agosto de 2012 – e contemplará as seleções permanentes de atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, voleibol sentado e vela. Os recursos auxiliarão nos custos com viagens em competição (transporte, hospedagem e alimentação), fases de treinamento, intercâmbios e contratação de recursos humanos para a formação de uma equipe multidisciplinar, além de aquisição de materiais e equipamentos esportivos.

Para o presidente do CPB, Andrew Parsons, esses recursos são fundamentais para o desenvolvimento do esporte paraolímpico no país. “Essa parceria com o Ministério do Esporte é extremamente importante porque nos dá condições inéditas para desenvolvermos o Movimento Paraolímpico brasileiro e trabalharmos firme no objetivo de chegar ao quinto lugar nos Jogos Rio 2016”, ressaltou o presidente, em dezembro de 2012, quando o convênio foi publicado no Diário Oficial da União.


O investimento no esporte paraolímpico nacional tem feito parte do planejamento do governo federal nos últimos anos. Em 2010, o Ministério repassou R$ 7,1 milhões por meio de oito convênios. No ano seguinte, firmou outros três convênios, no valor de quase 13 milhões, que viabilizaram clínicas de treinamento e preparação para 16 das 18 seleções brasileiras que disputaram os Jogos de Londres, incluindo o primeiro período de aclimatação pré-Jogos da equipe paraolímpica, realizada na cidade de Manchester, na Inglaterra. Participaram da temporada mais de 200 integrantes das seleções, entre competidores e membros da comissão técnica. Na edição anterior, em Pequim 2008, apenas as equipes de natação e atletismo puderam passar pela aclimatação.


A preparação das seleções de goalball também foi atendida pelos convênios de 2011, viabilizando treinamentos nacionais e a participação das equipes nos Jogos da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês). Em Londres, a seleção masculina da modalidade conquistou a medalha de prata, inédita para o Brasil.

Ações 2013
Várias modalidades já começaram a usufruir dos recursos disponibilizados para este ano. Recentemente, a seleção de remo conquistou sete medalhas em uma regata internacional realizada em Gavirate, na Itália, onde os atletas também passaram por um período de treinos.

 Para o atleta André Dutra, que participou da iniciativa, o intercâmbio foi importante para unir a equipe e melhorar o nível do Brasil para disputar o Mundial da Coreia do Sul, que acontece em agosto e é a principal competição do ano. “O mais importante para esta temporada é ter a equipe treinando junto e conhecer o nível dos atletas de outros países. Essa regata é uma competição que serve como teste para vários países. Treinando junto conseguimos conhecer nossos adversários e saber o nível do Brasil”, disse o atleta. 

Segundo André Dutra, que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e classificou o país para os Jogos de Londres, o investimento contínuo nas modalidades paraolímpicas é um diferencial e contribui para o resultado dos atletas. “Essa foi a primeira viagem na qual pudemos contar com todo o potencial técnico e de estrutura, como fisioterapeutas, psicólogos do esporte e técnicos acompanhando a preparação. Isso faz uma diferença muito grande  e melhora os resultados. O trabalho com o foco em dar condições de treinamento aos atletas vem ao encontro das vontades e resultados que as equipes estão buscando”, completa André.
 
Além do remo, as seleções de natação, basquete em cadeira de rodas, goalball, ciclismo esgrima em cadeira de rodas, halterofilismo, judô, futebol de 5 e voleibol sentado já participaram de competições e intercâmbios com o auxílio dos recursos desse convênio.





sábado, 1 de junho de 2013

Basquete recebe maior investimento público na história da modalidade.

Vamos acompanhar para garantir que tenhamos acesso de alguma forma aos resultados destes investimentos!!




Basquete é um esporte de estratégia. Muitas vezes, o segredo do sucesso dentro das quadras está fora delas. Com a evolução crescente dos investimentos públicos nas últimas temporadas, o ano de 2013 é especial, pois conta com um recorde de suporte federal. No total, são nove convênios firmados para fomentar e desenvolver a modalidade em todo país. O Ministério do Esporte firmou sete convênios com a Confederação Brasileira de Basketball (CBB), com montante em torno de R$ 14 milhões, e dois com a Liga Nacional de Basquete (LNB), com cerca de R$ 10 milhões.
 
O suporte é completo. Equipamentos de qualidade internacional, apoio para as categorias de base, estrutura para as seleções principais e de base, capacitação dos treinamentos e ciência do esporte são algumas ações atendidas pela parceria.
 
O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, ressalta o volume inédito de recursos para a modalidade. "Com a CBB são sete importantes convênios. Nós temos desde aquisição de equipamentos a tecnologia, o que é fundamental para propiciar condições de treinamento e de análise dos outros times. Também estamos contribuindo com a preparação de quatro seleções principais: duas adultas e duas de base, que vão ter toda a experiência internacional necessária”, explica.
 
As parcerias anteriores entre o governo e a CBB mostraram que o planejamento e a execução das propostas estabelecidas são a estratégia perfeita para subir ao pódio. Em 2011, o apoio do governo federal custeou a preparação da seleção feminina sub-19 que conquistou a inédita medalha de bronze no Campeonato Mundial da categoria, no Chile, além de contribuir com o bronze no Pan-Americano de Guadalajara 2011 e o título da Copa América da equipe principal.
 
“Os convênios são fundamentais para podermos planejar os trabalhos das seleções adultas e de base nas competições internacionais. Já os equipamentos serão importantes principalmente para as equipes de base, pois as federações poderão, agora, ter condições de programar as suas atividades com os equipamentos oficiais da Fiba (Federação Internacional de Basketball)”, explicou o presidente da CBB, Carlos Nunes.
   
Modernização de equipamentos
A aquisição de equipamentos visa a proporcionar alto nível de competitividade, assegurando condições ideais de treinamento tanto para a base quanto para a ponta do alto rendimento, entre os jogadores de basquete das cinco regiões do país. A parceria com a CBB pretende modernizar dez quadras de basquete, com a compra de pisos flutuantes, pares de tabelas, contadores e placares eletrônicos, deixando um legado de infraestrutura para os atletas da modalidade em nove estados e no Distrito Federal. Com a LNB, os equipamentos atenderão 19 clubes de 16 municípios que recebem as partidas do Novo Basquete Brasil (NBB) e da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB).
 
Para Carlos Nunes, as quadras irão contribuir para o fomento do esporte em todo o país. “Vamos adequar quadras dos estados que têm condições de contribuir para a formação de atletas. Entende-se que os 27 entes federativos têm a capacidade, mas não podemos contemplar todos. Então, foi adotado um critério de seleção em conjunto com o Ministério do Esporte, e isso vai contribuir muito para o fortalecimento da nossa base”, explicou.
 
Os equipamentos modernos garantem maior segurança para os jogadores e propiciam longevidade aos atletas, minimizando riscos de lesões, além de permitir intercâmbio com equipes e seleções estrangeiras. As quadras poderão acolher competições nacionais e internacionais. A confederação pretende aproveitar a nova infraestrutura para levar às regiões do país competições como a Super Copa Brasil; Campeonatos Brasileiros de base; etapas de treinamento das seleções nacionais; e campeonatos estaduais.
 
Formação
Ciência no esporte é outro destaque dos investimentos. A confederação vai realizar oito cursos de formação e certificação da Escola Nacional de Treinadores de Basquetebol (ENTB), locar programa de estatística de jogo e desenvolver uma ferramenta eletrônica que permita o controle da carga de treinamento dos atletas.
 
Para proporcionar a treinadores da modalidade um crescimento didático e metodológico, os cursos irão capacitar 1,2 mil técnicos de basquete com padronização nacional, baseados nos sistemas mais modernos de treinamento internacional. A expectativa é que 120 mil jovens sejam diretamente beneficiados pelo convênio e que cada treinador participe na formação esportiva de até 100 jovens.