quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Centro forma atletas paraolímpicos

Se tornar um atleta paraolímpico é um sonho para é o sonho de muitas crianças com deficiência. Uma ajuda para elas pode ser o projeto do professor Edilson no qual essas crianças tem a oportunidade de praticar vários esportes.

BALANÇO GERAL DF (DF) • REPORTAGEM • 29/12/2009 • 12:00:00 • RECORD

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Será que esta avaliação está sendo feita pelo Comitê Paraolímpico ???

FOLHA DE SÃO PAULO (SP) • ESPORTE • 29/12/2009

Brasil fica aquém de suas metas em 2009

Só nove confederações cumprem 100% de suas projeções feitas para torneiosInexistência de critério para traçar objetivos e falta de conhecimento do potencial de atletas criam distorções entre os alvos das entidades.

JOSÉ EDUARDO MARTINS, MARIANA BASTOS e MARIANA LAJOLODA

REPORTAGEM LOCAL

Durante a entrega do Prêmio Brasil Olímpico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva bradou que o Brasil não iria disputar "meia dúzia de merreca de medalhas" na Olimpíada do Rio, em 2016. E que, para isso, seria necessário que os presidentes das confederações e o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) apresentassem metas.Fato é que, em 2009, das 25 confederações beneficiadas com verba da Lei Piva, só nove atingiram os resultados propostos nas competições adultas realizadas no ano. A Folha fez esse levantamento com base em um relatório do COB que explicita metas enviadas pelas confederações no início do ano.Entre as dez que tiveram 100% de aproveitamento, algumas traçaram metas tão pífias que seria uma surpresa se elas não fossem atingidas. É o caso do Remo, por exemplo.A confederação brasileira da modalidade (CBR) estabeleceu um único objetivo para o ano. Condicionou a participação do Brasil no campeonato continental ao "surgimento de um talento". Objetivo facilmente exequível uma vez que o país, nos últimos Sul-Americanos, foi representado por mais do que uma dezena de remadores."Essa foi uma meta estabelecida pela administração anterior", explica o presidente da CBR, Wilson Reeberg, eleito para o cargo em agosto após a entidade ter passado por intervenções judiciais que anularam uma eleição realizada em maio.Ele sucedeu seu opositor Rodney Araújo, a quem criticou pela meta estabelecida ."Não dá para esperar que um talento caia do céu. Temos que nos preparar", disse Reeberg.Segundo ele, o país teve excepcionalmente no último Sul- -Americano, realizado em Buenos Aires no início do mês, apenas um representante."O Sul-Americano foi remarcado para uma semana depois do Troféu Brasil, então não tivemos como enviar os barcos a tempo para Buenos Aires."Para Reeberg, a meta estabelecida pela CBR em 2009 reflete a falta de conhecimento sobre o potencial dos atletas.Nesse aspecto, o Remo não está sozinho. A Confederação Brasileira de Levantamento de Peso, por exemplo, projetou que o Brasil participaria de finais no Mundial. Sem tradição na modalidade, o país sequer teve representantes no Torneio.O próprio presidente da confederação, Amilton Barreto, disse desconhecer a projeção."O nível do levantamento de peso no Brasil não tem perspectiva para isso. Não lembro de existir esta meta. Deve ter acontecido então algum engano para ela estar aí nesta lista", afirmou o dirigente.Algumas entidades consideram normal a diferença entre o projetado e o conquistado pois as metas foram sofrendo alterações ao longo do ano.O taekwondo previa duas medalhas, mas chegou ao Mundial com esperança de ganhar três. Levou apenas uma, o bronze de Natalia Falavigna."Ano pós-olímpico é sempre de ajustes. Colocamos metas básicas, só para manter um padrão. A partir de 2010 é que teremos real noção de como está a equipe", disse Mauro Hideki, coordenador técnico da confederação de taekwondo.Ainda há distorções decorrentes da falta de padronização das metas apresentadas ao COB. É o caso do objetivo propostos pela CBC (Confederação Brasileira de Ciclismo)."Participar do calendário continental e internacional em 2009, buscando a classificação em campeonatos mundiais em todas as disciplinas do Ciclismo", diz o relatório do COB, na parte específica do esporte.Assim como as confederações de ginástica (CBG) e de desportos aquáticos (CBDA), a de Ciclismo gerencia várias modalidades (pista, estrada, BMX e mountain bike). Mesmo assim, estabeleceu uma meta genérica para todas elas.Já as projeções de resultados da confederação de Hipismo para 2009 sequer constam no relatório do COB. Segundo o documento, esse esporte seria contemplado com R$ 1,8 milhão da Lei Piva neste ano.

A paciência olímpica de Joaquim Cruz !!!

Do Bog do José Cruz

"Joaquim Cruz é um dos homenageados do Comitê Olímpico Brasileiro, na festa desta noite, 21 dezembro.
É uma homenagem merecida, mas que nos remete ‘a lembrança de que seu feito, ao ganhar os 800m nos Jogos de 1984, foi a última conquista de ouro olímpico do atletismo nacional em provas de pista.
É uma derrota espetacular para os gestores de nosso esporte.
Pior: há 25 anos Joaquim Cruz espera por uma pista de atletismo para desenvolver projetos sociais-esportivos.
Promessa dos governantes de Brasília – imaginem!

Todos os capítulos desta triste história acompanhei como repórter. É a imagem de como um campeão olímpico é tratado em sua própria terra natal."
Vejam a novela completa no link abaixo:

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Mulheres cegas são campeãs em mundial de futebol

Você já deve ter ouvido alguém dizer que brasileiro tem dom para jogar futebol. Pode até ser exagero, mas que parece, parece. No primeiro campeonato mundial de futebol para mulheres cegas, a equipe brasileira foi montada em quatro meses e voltou campeã. Na chegada, muito barulho. É o som da vitória, do sucesso e da inclusão. Os sons das traves guiam mulheres em busca de tudo isso. "Ela sai numa boa para trabalhar, para se divertir, para estudar. O esporte fez isso de muito bom na vida dela", contou a mãe de Sirlene, Ilza Ribeiro. Sirlene é deficiente visual, formada em fisioterapia, campeã do mundo de futebol feminino para cegas. A Competição foi na Alemanha e o time brasileiro não perdeu nenhuma partida. "Isso agora vai dar um valor maior e chamar a atenção das outras meninas que vão querer jogar. Acreditar que isso é possível", disse a jogadora. O futebol para elas ainda é um caminho novo e cheio de obstáculos e em quatro meses, já rendeu um título mundial. Um início promissor, sem dúvida, mas apenas o início. Ouvir as instruções do técnico, como no momento de cobrar um pênalti, e da goleira, a única que enxerga em campo. Correr orientando-se pelo barulho de um chocalho dentro da bola. É assim que funciona o futebol para cegos. A versão feminina é novidade. Há poucas praticantes e, ao contrário do que acontece com os homens, o esporte não é disputado em grandes competições. “A gente tem que fazer com que o futebol feminino cresça para chegar às paraolimpíadas também", afirmou a jogadora Gisele. Gisele saiu do interior de São Paulo só para jogar na Urece, equipe que representou o Brasil no Mundial. O time treina no América graças a um convênio com o clube carioca, mas as atletas não recebem salários. "Tem pessoas que me ajudam, mas eu pretendo arrumar um emprego para me manter, ter minha vida pessoal aqui", contou. A madrinha

do time é a melhor do mundo Marta, que conheceu as meninas em um amistoso, antes da conquista do título. “É muito difícil, foi uma experiência que eu nunca vou esquecer”, revelou a jogadora. "Elas no primeiro treino, falaram que queriam ser a Marta cega. Dois meses depois, estavam lá com a Marta, elas perceberam que era sério", lembrou o técnico Gabriel Mayr. Ainda não há uma seleção permanente e os desafios são grandes, mas menores do que o passo que elas já deram.
Repórter: Carlos Gil
JORNAL NACIONAL (RJ) • REPORTAGEM • 25/12/2009 • 20:15:00 • GLOBO



CORREIO BRAZILIENSE (DF) • ESPORTES • 26/12/2009Esforço pode valer uma medalhaIranildo Espíndola, 13º melhor atleta do mundo na modalidade paraolímpica, quer melhorar sua classificação em 2010 e garantir uma vaga no Mundial, em outubro, na Coreia do Sul

Ananda RopeTodos os dias, de segunda a sexta-feira, Iranildo Espíndola encara 80km para ir e voltar de sua casa, no Novo Gama, até o Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe), no Setor Policial Sul. A rotina poderia ser desgastante, mas o goiano — radicado no Distrito Federal — a encara com determinação. Com meta de ganhar sua primeira medalha paraolímpica em 2012, em Londres, o jogador de Tênis de mesa se prepara para aumentar a carga de treinos em 2010. “Ganhar uma medalha paraolímpica é um sonho que não é impossível, mas sei que é difícil. Meu objetivo no ano que vem é participar do Mundial na Coreia do Sul, em outubro. Até lá, quero disputar todas as competições internacionais que puder para conquistar mais pontos”, conta, o 13º melhor atleta do mundo na modalidade. Além dos treinos de duas horas e meia, Iranildo sempre estende a atividade em mais uma hora e meia para desafiar alguns colegas em partidas muito disputadas. Os planos para 2010 são de dobrar o número de horas dedicadas ao esporte. “Quero treinar seis horas por dia, sendo três horas voltadas à parte técnica pela manhã e três horas de prática à tarde. Fora isso, quero participar de Torneios internacionais para conhecer meus possíveis adversários no Mundial e criar um treino específico para cada um deles”, revela o jogador da classe 2(1). Iranildo tinha o sonho de um dia fazer parte da Seleção Brasileira de futebol, mas um acidente (leia matéria ao lado) em 1995 mudou a sua história. Paraplégico, Iranildo conseguiu recuperar parte dos movimentos dos braços e das mãos e encontrou na raquete a chance de resgatar seu desejo de representar o Brasil no esporte. “Não pude realizar meu sonho nos campos, mas hoje integro a Seleção Brasileira de Tênis de mesa”, afirma, orgulhoso. Inspiração O novo ritmo de treinamento está programado para ter início na primeira quinzena de janeiro. “A rotina não é fácil e os desafios são diários. Hoje, olho para minha vida como atleta e busco motivação para continuar competindo. Me recordo de tudo o que já conquistei e vejo os atletas que se inspiraram em mim para começar”, desabafa Iranildo. Apenas 12 para-atletas representarão o Brasil no Mundial da Coreia do Sul. Seis já estão classificados e as outras vagas estão reservadas para os jogadores que conseguirem melhor pontuação no ranking internacional. Iranildo, que já participou de quatro Torneios mundiais ( (2001 – por equipes, na Holanda; 2002, em Taiwan; 2003 no Mundial pela Paz, no Rio de Janeiro; 2006, na Suíça), conhece bem o que irá encarar, caso carimbe seu passaporte. Segundo o jogador, o nível técnico no Mundial é maior que nas paraolimpíadas: “Apesar de não ter o mesmo glamour, é bem mais difícil de vencer”, resume o atleta. 1- Limitações distintas Os atletas são divididos em 11 classes distintas. Mais uma vez, segue a lógica de que quanto maior o número da classe, menor é o comprometimento físico-motor do praticante. A classificação é realizada a partir da mensuração do alcance de movimentos de cada atleta, sua força muscular, restrições locomotoras, equilíbrio na cadeira de rodas e a habilidade de segurar a raquete. Na classe 2, há redução na atividade do braço com que se pega a raquete, afetando a ação de agarrar e a função da mão (músculo do pulso). QUEM É ELE Nome: Iranildo Conceição Espíndola Nascimento: 24/1/1970, em Goiânia Peso: 78kg Categoria: classe 2 Títulos: enacampeão Brasileiro individual (2000 a 2009); pentacampeão Sul-Americano individual (2001, 2002, 2004 e 2006); tricampeão Pan-Americano (2003, 2005 e 2007) no individual e tricampeão em dupla, sem contar bronzes e pratas O númeroR$ 12 milCustos (hospedagem, alimentação, etc.) para a participação de um para-atleta em um Mundial DepoimentoUm mergulho no mar mudou a minha vidaSofri um acidente em 20 de março de 1995, na Praia de Vila Velha (ES). Eu era jogador de futebol profissional e tinha viajado para participar de uma seletiva do Linhares. Fui com uns amigos à praia para jogar futevôlei e no meio da partida caí e me sujei com a areia. Fui dar um mergulho no mar para me refrescar e limpar meu corpo. Fui furar uma onda e quando mergulhei bati a cabeça com tudo em um banco de areia. Para mim, eu gritava e balançava os braços, mas na verdade estava imobilizado. Por sorte, um amigo viu que eu tinha ido mergulhar e não voltei. Ele entrou na água e me encontrou sem conseguir me mexer e falar. Fui socorrido e no mesmo dia voltei para Brasília. Lesionei a vértebra C5 e C6, o que me deixou tetraplégico. O médico disse que por pouco eu não lesionei a C3, o que provavelmente teria me matado. Fiquei três meses e 18 dias internado no Hospital de Base e depois fui transferido para o Sarah Kubitschek, onde permaneci por quatro meses internado. Lá, fiz um tratamento de três meses, depois do qual eu podia voltar para casa. Levei dois anos para recuperar os movimentos dos braços, mas perdi a força nas mãos e alguns movimentos. Os médicos nunca falam que um dia você voltará a andar ou que isso é impossível. Quando eu percebi que não tinha como me recuperar em 100%, comecei a aceitar essa situação. Tentei voltar a trabalhar, estudei, fiz concurso, mas as portas sempre estiveram fechadas. Conheci o Tênis de mesa no Sarah Kubitschek. No começo, foi barra. Não encontrava um técnico com experiência e que tivesse suporte para me ajudar. Mesmo assim, resolvi competir pela primeira vez em 1999, no Regional Centro-Oeste, em Goiânia. Tive a surpresa de ganhar com facilidade. Pensei: acho que levo jeito para isso. Mas ainda não tinha certeza. A ficha caiu mesmo quando participei do meu primeiro Brasileiro e venci. Ganhei de atletas que tinham experiência de 10 anos. Aqui no Brasil eu não sei o que é perder. Sempre venci todas as competições que participei. Saiba maisRaquete Após participar das paraolimpíadas de Atenas (2004), Iranildo passou a jogar com a raquete de ataque nos dois lados. “Como não consigo virar a raquete, porque ela fica presa na minha mão, os dois lados são iguais. Optei pela borracha lisa porque proporciona maior velocidade à bola. Hoje, uso a raquete com borracha média (70% de velocidade)”, explica. Tipos de borracha: Lado liso: ataque — oferece maior explosão e velocidade à bola. Lado com pino: defesa — amortece a bola e a devolve com pouca velocidade e força. Garantidos no MundialCadu Gomes/CB/D.A Press - 22/10/09Ronaldo de SouzaRonaldo de Souza (DF)- classe 2 Welder Knaf (PR)- classe 3 Esequiel Babes (PR)- classe 4 Claudiomiro Segato (PR)- classe 5 Carlo Michell (MG)- classe 6 Jane Karla (GO)- classe 8 Armas de cada umRei do balão Iranlido é conhecido e reconhecido no mundo do Tênis de mesa como o “rei do balão”. O apelido foi dado por conta da habilidade do jogador em bater na bola de um jeito que ela vai e volta sozinha. “Aprendi sofrendo durante uma partida contra um europeu. O cara era muito bom e decidi que tinha que aprender a fazer aquela jogada. Estudei todos os movimentos e treinei bastante até conseguir”, conta o para-atleta. Saiba maisUm jogador do DF garantido Vencedor do Parapan-Americano deste ano, na Venezuela, Ronaldo de Souza já tem participação certa no Mundial. O 11ª melhor atleta do mundo, também classe 2, é companheiro de Iranildo nos treinos e mesmo jogando há pouco mais de um ano e meio, tornou-se o principal adversário do goiano. “No Brasileiro, realizado em Florianópolis, os dois se enfrentaram e Iranildo venceu Ronaldo na final. Os dois estão no mesmo nível”, avalia o técnico da dupla, José Ricardo Rizzone. ServiçoCom atividades gratuitas, o Cetefe oferece 12 modalidades para portadores de necessidades especiais. Em algumas delas, o material é cedido para iniciantes. Modalidades: Tênis de quadra; Tênis de mesa; badminton; Natação; Bocha; Atletismo; Tiro com arco; futebol com cinco jogadores; futebol com sete jogadores; vôlei sentado; futebol para amputados e golbol. Local: SAIS, Área 2A, Edifício Enap, Ginásio, Sala G-04 – Asa Sul. Mais informações pelo telefone: 2020-3168.

Deixa ele aí; se morrer, o médico avisa, se ficar bom, a gente busca

FOLHA DE SÃO PAULO (SP) • ESPORTE • 27/12/2009

Deixa ele aí; se morrer, o médico avisa, se ficar bom, a gente busca


DO ENVIADO A CAMPO GRANDEAssim que pariu Ismael, há 19 anos, Vilma Evangelista ouviu do então marido, cujo nome faz questão de não citar: "Deixa ele aí no hospital. Se morrer, o médico avisa. Se ele ficar bom, a gente vem buscar". Vilma escolheu o filho e perdeu o marido.Demorou, mas Ismael ficou bom. Passou os seis primeiros meses de vida na UTI. Só foi andar e falar com três anos."Por causa da bendita da bola", conta a mãe. "Ele ficou em pé a primeira vez para correr atrás de uma bola. E só aprendeu a falar para pedir uma bola de presente."Antes dos dez anos, Ismael passou por dez cirurgias, incluindo um transplante de intestino. Livrou-se da colostomia (bolsa externa para drenagem intestinal) e lançou-se a jogar futebol na rua, como todas as crianças da idade."Diziam que meu filho seria um vegetal", relembra Vilma.Ele, no entanto, contrariou previsões médicas, ignorou as proibições da mãe e, sobretudo, nunca se importou com o fato de ter o lado esquerdo do corpo parcialmente paralisado."Jogava com os normais, na rua, na escola, em todo lugar", conta Ismael. "Tomava porrada. Ninguém pegava leve, caía, me machucava bastante."Aos 12 anos, foi levado por um professor para o time de Atletismo da escola. Ganhou medalhas correndo distâncias curtas, mas nunca se empolgou de verdade. O que ele queria mesmo era jogar futebol."Ele vivia me dizendo: "Quando o médico consertar minha perna, vou chegar à seleção. Você vai ver, mãe"."Há três anos, juntou-se ao Pantanal, um dos três clubes de futebol de paralisados cerebrais de Campo Grande.Desde então, sai de casa todos os dias às 6h30, pega três ônibus para chegar às 8h30 ao campo onde seu time treina.Usa a boca para calçar as meias e tem a ajuda dos colegas para amarrar as chuteiras.Neste ano, cumpriu o que prometera à mãe e finalmente chegou à seleção brasileira sub--20, com a qual conquistou a medalha de ouro nos Jogos Parapanamericanos disputados em Medellín, em outubro."Fiz dois gols na final contra a Argentina", diz, orgulhoso. "E depois os caras nem quiseram trocar de camisa com a gente."Com os R$ 750 que ganha por mês do bolsa-atleta, tem o maior salário da casa de quatro cômodos que divide com a mãe, o padrasto e a irmã mais nova, no Jardim Columbia, um terreno invadido na periferia de Campo Grande.Ismael, que ganhou o apelido de "Obina" dos companheiros por causa dos dentes salientes, é tido como um dos jogadores mais promissores da nova geração. É a estrela do campinho de barro que fica exatamente em frente à casa onde mora.Não descuida do penteado moicano e faz questão de jogar com chuteiras coloridas.Mesmo assim, diz que prefere estudar -está no primeiro ano do ensino médio - e que não vê futuro algum no esporte que tanto gosta de praticar."Sei que isso daqui a pouco acaba", diz, conformado. "Eu vou ter que estudar." (MF)

Atletas com deficiência superam preconceito.

Duas atletas brasileiras são um ótimo exemplo de como superar preconceitos e vencer. Renata Faustino é considerada a melhor do Brasil no Badminton. Descoberta em uma comunidade carente do Rio de Janeiro, ela precisou superar a deficiência auditiva.A deficiência auditiva também ão foi capaz de impedir o crescimento de Natália no vôlei de quadra.

Repórter: Adriana Bittar

JORNAL DA RECORD (SP) • REPORTAGEM • 24/12/2009 • 20:00:00 • RECORD

Vejam no que dá o exemplo de alguns Politicos de nosso País!!

Praias acessiveis.




Na Praia do Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, jovens pegam onda no mar. Na areia, muletas e perna mecânica. Diferente? No trecho de praia já é comum. A dona de casa Ana Paula Cândido teve uma das pernas amputada depois de um acidente. “Antes, eu tinha vergonha até mesmo de sair de casa e de fazer as coisas. Hoje não”, contou. Para quem usa cadeira de rodas, a areia é um grande obstáculo. “Não adianta vir à praia para a gente ficar olhando, porque só dá inveja”, comenta um jovem. A costa brasileira é quase toda cheia de praia. Chega quem quer, é um lugar democrático. Mas, para os portadores de deficiência física, muitas vezes o lazer termina no calçadão. São raras as praias que tem a placa de acesso a quem precisa. No Rio, só há duas esteiras próprias para portadores de necessidades especiais. Henrique, que usa muletas, não se contentou só com o calçadão. Junto com amigos, criou a ONG AdaptSurf. A prefeitura forneceu alguns equipamentos, e o resto foi a boa vontade do jovem.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Daniel Dias e Josiane Lima foram os melhores atletas paraolímpicos do ano

Vejam os os vencedores do Prêmio Brasil Olímpico 2009

Antes das duas principais premiações da noite desta segunda-feira no Maracanãzinho, o COB também premiou com Prêmio Brasil Olímpico os melhores atletas brasileiros em cada esporte olímpico.

Alguns dos destaques foram o nadador César Cielo, primeiro nadador a vencer duas provas em um Mundial de Natação, o ginasta Diego Hypolito, tetracampeão da Copa do Mundo de Ginástica em 2009, a jogadora Marta, que recebeu nesta segunda na Suíça pela quarta vez consecutiva o prêmio de melhor jogadora de futebol do mundo da FIFA, a judoca Sarah Menezes, vencedora de sete medalhas internacionais na sua categoria no esporte, e o velejador Torben Grael, que foi eleito pela Federação Internacional de Vela como o melhor do ano no esporte.

A remadora catarinense Josiane Lima e o nadador Daniel Dias foram escolhidos os melhores atletas paraolímpicos do ano.

- Confira os 42 melhores atletas olímpicos em cada esporte e os outros premiados da noite:

Atletismo: Fabiana Murer

Esgrima: Cleia Guilhon

Ginástica Artística: Diego Hypolito

Ginástica de Trampolim: Taíssa Garcia

Natação sicronizada: Nayara Figueira

Ciclismo estrada: Murilo Fisher

Badminton: Daniel Paiola

Canoagem Slalom: Poliana de Paula

Triatlo: Reinaldo Colucci

judô: Sarah Menezes

futebol: Marta

Saltos Ornamentais: César Castro

Hipismo adestramento: Luiza Almeira

Futsal: Tiago Marinho

basquete: Anderson Varejão

Taekondo: Natália Falavigna

Ciclismo moutain bike: Edivando Cruz

Ciclismo Pista: Marcos Novello

Ciclismo BMX: Renato Resnde

Levantamento de Peso: Rosane Santos

Natação: César Cielo

Tênis: Thiago Bellucci

Tênis de Mesa: Thiago Monteiro

Desportos no Gelo: Kevin Alves

Handebol: Jaqueline Anastácio

Tiro com arco: Brunna Araújo

Vela: Torben Grael

Róquei: Djenifer Soares

vôlei de praia: Harley Marques

Canoagem Velocidade: Nivalter Santos de Jesus

Pentatlo Moderno: Yane Marques

Hipismo - Saltos: Rodrigo Pessoa

Lutas: Laís Nunes

tiro esportivo: Ana Luiza Ferrão

Desportos na Neve: Maya Harrison

Boxe: Everton Lopes

Ginástica Rítima: Ana Paula Scheffer

Maratona Aquática: Poliana Okimoto

Hipismo CCE: Serguei Fofanoff

vôlei: Fabiana Claudino

Polo Aquático: Marina Canetti

Remo: Ailson Eraclito Silva

- Olimpíadas escolares de 2009 (13-14 anos):

Carolina Bilici (Natação)

Hugo Caldeirano (Tênis de mesa)

- Olimpíadas escolares 2009 (15-17 anos):

Carolina Bergamaschi (Natação)

Willian Braido (Atletismo)

- Jogos Universitários 2009:

Natália Falavigna (Taekondo)

Diogo Silva (Taekondo)

Prêmio Adhemar Ferreira da Silva:

Joaquim Cruz (Atletismo)

Melhores técnicos:

Walquiria Campelo (Atletismo)

Renato Araújo (Diego Hypolito)

Ricardo Cintra (Poliana Okimoto)

Brett Hawke (César Cielo)

- Melhores atletas paraolímpicos:

Josiane Lima (feminino)

Daniel Dias (masculino)

- Prêmio mérito Rio-2016:

Orlando Silva (ministro dos esportes)

Eduardo Paes (prefeito do Rio de Janeiro/RJ)

Sérgio Cabral (governador do Rio de Janeiro)

Carlos Alberto Osório (presidente do Comitê Rio-2016)

Carlos Arthur Nuzman (presidente do COB)

Luiz Inácio Lula da Silva (presidente do Brasil)

sábado, 19 de dezembro de 2009

Brasiliense entre os 30 do mundo no Tênis em Cadeira de Rodas

O tênis brasileiro vive seu melhor momento, desde 2004, em todas as modalidades. O tênis em cadeira de rodas, um dos motivos de superação para os atletas que o praticam, também entrou para história do tênis nacional nesta semana. Depois de faturar 6 títulos em torneios internacionais em 2009, o número um do Brasil na modalidade cadeirantes, Carlos Santos, mais conhecido como “Jordan”, alcançou sua meta: a de configurar entre os 30 melhores tenistas do mundo, fato que jamais um brasileiro conseguiu alcançar na história do tênis do país.
No início do mês Jordan foi homenageado no Prêmio Tênis, um evento promovido pela Revista Tênis e pela parceria CBT/Correios. Na ocasião ele recebeu o troféu de melhor tenista cadeirante de 2009, depois de um trabalho árduo no Brasil e fora dele. “Acho que receber o Prêmio Tênis e estar entre os Top 30 do mundo é um oportunidade de mostrar aos nossos patrocinadores, imprensa e aos técnicos, que estamos trabalhando muito” disse o Top 30 do mundo e dono da medalha de ouro nas Paraolimpíadas do Rio de Janeiro em 2007, ao lado do seu parceiro Maurício Pommê, “Desde 2004 estamos trabalhando muito para o crescimento do nosso esporte. Conseguimos o ouro nos jogos Parapan-americano no Rio e vencemos torneios internacionais importantes ao logo da caminhada”, completou o tenista que mora em Brasília.
Nesta temporada o número um do país faturou os troféus de campeão em dois torneios em Buenos Aires (ARG) e mais quatro no Brasil – três em Belo Horizonte (MG) e um em Vitória(ES). Jordan ainda ajudou o país a conquistar vaga para principal divisão do Mundial de Cadeirantes, que será disputada em 2010 na Turquia. A equipe, que ainda teve Maurício Pommê e Daniel Rodrigues como titulares, terminou o Grupo II da competição, que nesta temporada foi disputada em Nottingham, na Inglaterra, em terceiro lugar.
Para o vice–presidente da CBT, Jesus Tajra, ter um tenista entre os Top 30 é retorno de muito trabalho feito nos últimos anos, inclusive na elaboração do calendário da ITF. “Este ano, o Brasil fez um número inédito de torneios internacionais. Isso ajudou os nossos atletas a disputarem torneios de alto nível sem sair de casa. Mesmo os que acontecem fora do país, a Confederação Brasileira de Tênis e o Comitê Paraolímpico Brasileiro apóiam os jogadores durante as viagens. Em 2010 esse apoio continua e o número de torneios internacionais no Brasil vai aumentar”, afirmou Tajra, que atualmente é o intermediário entre CBT e CPB e acompanha os jogos dos melhores do Brasil de perto.
Fonte: Assessoria de Imprensa CBT

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

QUEM FOI PREMEADO DO BASQUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS???

Prêmio Brasil Paraolímpico

Daniel Dias e Josiane Lima brilham no Prêmio Brasil paraolímpico de 2009Em noite de festa no Rio de Janeiro, o Prêmio Brasil paraolímpico 2009 reforçou o status de superatleta do nadador Daniel Dias. Após conquistar oito medalhas de ouro no Mundial da semana passada, ele foi eleito, por voto popular, nesta terça-feira o melhor atleta masculino do ano, a exemplo do que tinha acontecido em 2008. Entre as mulheres, o troféu ficou com a remadora Josiane Lima, vice-campeã mundial na Polônia. Concedido pelo Instituto Superar, o prêmio reuniu a elite do esporte paraolímpico brasileiro em cerimônia realizada na Barra da Tijuca.

Feira para deficientes físicos.

Feira tecnológica expõe produtos para portadores de necessidades especiais e deficientes físicos. Uma perna mecânica, por exemplo, exibe 50 mil opções de velocidade. Ela é usada por uma maratonista que venceu a São Silvestre. Outros equipmamentos também foram apresentados. No Brasil, o público potencial desta feira é de 25 milhões.


sábado, 5 de dezembro de 2009

Brasil em alto nível

Comandados pela dupla Andre Brasil e Daniel Dias, o Brasil terminou o Campeonato Mundial Paraolímpico em Piscina Curta, no Parque Aquático Julio Delamare, com 44 medalhas no total, sendo 20 de ouro. Para manter a tradição, Daniel (S5) e Andre (S10) venceram e bateram recordes mundiais em suas provas individuais neste sábado, último dia de competições, mas a vitória mais emocionante foi de Carlos Farremberg, o Carlão, nos 100m livre na classe S13, para deficientes visuais.
Ao final de sete dias de provas, o Brasil terminou em quarto lugar no quadro de medalhas, empatados em número de ouros com os Estados Unidos. A Rússia ficou em primeiro, com 52 medalhas (34 ouros, 12 pratas e seis bronzes), seguida por Austrália, com 55 (23 ouros, 18 pratas e 14 bronzes), Estados Unidos, com 51 (20 ouros, 20 pratas e 11 bronzes) e Brasil, com 44 (20 ouros, 10 pratas e 14 bronzes). No último Mundial de piscina de 50 metros, em 2005, o Brasil ficara na quinta colocação.
Na prova mais emocionante do dia, com direito a muita vibração e choro da família na torcida, Carlão assumiu a liderança nos últimos cinqüenta metros e ainda bateu o recorde mundial, com o tempo de 53s52.
"Quando saí da piscina ouvi que tinha ficado em terceiro, depois do anúncio oficial percebi que tinha ganhado e batido o recorde. Ainda não caiu a ficha. É a primeira vez que quebro um recorde mundial, disse Carlão, muito emocionado, abraçado pelo pai Ernest, a mãe Maria Lúcia e mulher Tatiana".
Daniel Dias e Andre Brasil cumpriram exatamente o que prometeram: venceram e bateram recordes mundiais em todas as provas que disputaram, sendo responsáveis por 15 medalhas de ouro. Daniel terminou a competição com oito ouros, enquanto Andre conquistou sete. Neste sábado, quem vibrou primeiro foi Daniel, vencendo os 200m livre, com o tempo de 2m29s85, na segunda prova do programa. Andre, por sua vez, não deu chances aos adversários nos 100m livre, estabelecendo a nova marca para a distância com 48s70.
“O campeonato foi fantástico em todos os aspectos, e o Brasil muito bem. Terminei esta prova muito cansado, mas depois de sete dias de competição, nadando todo dia, não tinha outra forma. Mesmo assim estou muito feliz com o tempo e com o recorde nesta prova”, disse Daniel, que entre todas vitórias elegeu a dos 100m peito como a mais gratificante. “Teve um gosto especial por ter me dado a oportunidade de vencer o espanhol que me derrotara em Pequim. Foi uma prova especial."
“Estou satisfeito porque consegui alcançar meu objetivo em termos de vitórias, mesmo assim, a satisfação não foi total, pois nos 50m e nos 100m livre eu queria ter feito tempos ainda melhores. Neste último dia eu sabia que o maior adversário seria o cansaço. Entre eliminatórias e finais, entrei na água 16 vezes”, disse Andre, que chegou a passar mal no final das competições neste sábado.
Murilo Barreto, treinador da seleção brasileira, também comemorou o resultado:
“Foi muito além do imaginávamos. Creio que por ser no Brasil, com apoio da família e da torcida, os atletas se superaram. É importante destacar a preparação que foi feita durante todo o ano, essencial para termos os resultados que vimos aqui."
Para Marcos Malafaia, presidente do Instituto Superar e do Comitê Organizador, o Mundial foi um divisor de águas no esporte paraolímpico brasileiro:
“O Mundial foi uma realização histórica para o esporte paraolímpico brasileiro e alcançou todos os nossos objetivos. A partir de hoje existe um novo parâmetro para eventos paraolímpicos no Brasil. Alcançamos nossos objetivos de qualidade tanto na parte técnica, para atletas e participantes, quanto para público e convidados. Queremos que outras competições aconteçam na cidade.”
Andrew Parsons, presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro e membro do Comitê Executivo do Comitê Paraolímpico Internacional, acredita que o Mundial é uma boa sinalização para os Jogos Paraolímpicos de 2016.
“É uma grande satisfação, poucas semanas depois de o Rio ganhar a disputa pela sede dos Jogos de 2016, ter a certeza de que podemos entregar um evento de altíssimo nível. Foi um excelente primeiro passo rumo a 2016”.
Das 21 finais disputadas no último dia do Mundial Paraolímpico de Natação apenas em uma prova, o 200 metros medley feminino classe SM13, não houve quebra de recorde mundial. Os nadadores que mais contribuíram para este feito foram os australianos. O país, que disputava a terceira posição no quadro de medalhas com o Brasil, faturou seis medalhas de ouro - com cinco recordes mundiais: no revezamento 4x100m Medley - Masculino 34 pontos; nos 100 metros peito masculino, classe SB7; nos 100 metros livre masculino, classe S9; nos 50 metros borboleta masculino, classe S7 e nos 200 metros medley masculino, classe SM8; além de três pratas e um bronze. Com esse desempenho, a Austrália assegurou a segunda colocação no quadro de medalhas com 23 ouros, 18 pratas e 14 bronzes. Outros países que se destacaram neste sábado foram a Grã-Bretanha com quatro ouros, duas pratas e três bronzes e a Rússia com quatro ouros, cinco pratas e dois bronzes.

Assessoria de Imprensa do Comitê Paraolímpico Brasileiro/Media Guide ComunicaçãoCPB: Thiago Ypiranga (Thiago.ypiranga@cpb.org.br/ 61 3031 3035/ 61 8... )Daniel Brito (daniel.brito@cpb.org.br)Diogo Mourão (diogo@mediaguide.com.br / 21 8301-0149 )Manoela Penna (manoela@mediaguide.com.br) / 21 8301-0123 )

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Mundial Paraolimpico de Natação - Rio 2009.


Mascote oficial do Swimming Rio 2009

Este é o Otto, o polvo mascote oficial do Mundial de Piscina Curta (25m). Por um problema de má-formação congênita, ele nasceu com apenas seis tentáculos. Mas não por isso ele é menos feliz e disposto a praticar esportes e ter uma vida saudável.
Sobre a Natação Paraolímpica


A natação está presente no programa oficial de competições desde a primeira Paraolimpíada em Roma (1960). Homens e mulheres sempre estiveram nas piscinas em busca de medalhas. O Brasil começou a brilhar em Stoke Mandeville (1984), quando conquistou um ouro, cinco pratas e um bronze. Nos Jogos Paraolímpicos de Seul (1988), os atletas trouxeram um ouro, uma prata e sete bronzes. Em Barcelona (1992), a natação ganhou três bronzes. Em Atlanta (1996), o resultado foi exatamente igual à de Seul. Os Jogos de Sydney foram marcados pelo excelente desempenho da natação, que trouxe um ouro, seis pratas e quatro bronzes para o Brasil. Em Atenas, o Brasil brilhou como nunca, foram sete medalhas de ouro, três de prata e uma de bronze. No Parapan do Rio de Janeiro (2007) o Brasil ficou em segundo lugar geral da modalidade, perdendo para o Canadá, mas ficando a frente dos Estados Unidos. Foram 39 medalhas de ouro, 30 de prata e 29 de bronze.
Na nataçãocompetem atletas com todos os tipos de deficiência (física e visual) em provas como nos 50m aos 400m no estilo livre, dos 50m aos 100m nos estilos peito, costas e borboleta. O medley é disputado em provas de 150m e 200m. As provas são divididas na categoria masculino e feminino, seguindo as regras do IPC Swimming, órgão responsável pela natação no Comitê Paraolímpico Internacional. As adaptações, são feitas nas largadas, viradas e chegadas. Os nadadores cegos recebem um aviso do “tapper”, por meio de um bastão com uma ponta de espuma, quando estão se aproximando das bordas. A largada também pode ser feita na água, no caso de atletas de classes mais baixas, que não conseguem sair do bloco. As baterias são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência. No Brasil, a modalidade é administrada pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro.

Classificação

O atleta é submetido à equipe de classificação, que procederá a análise de resíduos musculares por meio de testes de força muscular; mobilidade articular e testes motores (realizados dentro da água). Vale a regra de que quanto maior a deficiência, menor o número da classe. As classes sempre começam com a letra S (swimming) e o atleta pode ter classificações diferentes para o nado peito (SB) e o medley (SM).

Maiores informaçõe no site oficial do Mundial:

http://www.swimmingrio2009.com.br/