Na Praia do Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, jovens pegam onda no mar. Na areia, muletas e perna mecânica. Diferente? No trecho de praia já é comum. A dona de casa Ana Paula Cândido teve uma das pernas amputada depois de um acidente. “Antes, eu tinha vergonha até mesmo de sair de casa e de fazer as coisas. Hoje não”, contou. Para quem usa cadeira de rodas, a areia é um grande obstáculo. “Não adianta vir à praia para a gente ficar olhando, porque só dá inveja”, comenta um jovem. A costa brasileira é quase toda cheia de praia. Chega quem quer, é um lugar democrático. Mas, para os portadores de deficiência física, muitas vezes o lazer termina no calçadão. São raras as praias que tem a placa de acesso a quem precisa. No Rio, só há duas esteiras próprias para portadores de necessidades especiais. Henrique, que usa muletas, não se contentou só com o calçadão. Junto com amigos, criou a ONG AdaptSurf. A prefeitura forneceu alguns equipamentos, e o resto foi a boa vontade do jovem.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
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