Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) lança nesta terça-feira (dia 3) dois projetos voltados para o desenvolvimento dos atletas que vão representar o país nos Jogos de Londres, em 2012, e principalmente no Rio de Janeiro, em 2016. São o programa Clube Escolar Paraolímpico, voltado para as categorias de base, e o Projeto Ouro, destinado aos melhores das modalidades individuais com potencial para ganhar medalha de ouro nos próximos Jogos Paraolímpicos.
É um investimento aproximado de R$ 2,2 milhões, oriundos da Lei Agnelo/Piva e da iniciativa privada.
O edital do Clube Escolar Paraolímpico, divulgado no site do CPB (www.cpb.org.br) a partir desta terça-feira, prevê a contemplação de programas voltados para atletas em idade escolar, devidamente matriculados e assíduos às aulas. As entidades têm 45 dias, a partir da publicação do edital, para apresentar sua proposta.
O CPB não repassará verba para as associações contempladas. Mas oferecerá condições físicas e/ou materiais para que o trabalho seja desenvolvido. No máximo, 20 projetos podem ser beneficiados. Eles serão avaliados por uma comissão formada por membros do departamento técnico do Comitê Paraolímpico Brasileiro e representantes das entidades filiadas ao CPB.
O início da avaliação das propostas está marcado para 15 de dezembro e o anúncio dos agraciados, em 11 de janeiro de 2010.
“Uma potência paraolímpica não se faz apenas com medalhas de ouro ou com a posição no quadro de medalhas de uma Paraolimpíada. É importante o investimento nos clubes para ampliar o acesso das pessoas com deficiência ao desporto visando identificar e recrutar talentos e preparar a geração Rio 2016”, explicou Andrew Parsons, presidente do CPB.
Ao mesmo tempo que investe na base, o Comitê incentiva quem está no topo da pirâmide. Os atletas que já são uma realidade no cenário internacional.ganham, a partir desta terça-feira, um projeto exclusivo, voltado para a conquista da medalha de ouro nos Jogos de Londres, em 2012.
Trata-se do Projeto Ouro. Somente os atletas de modalidades individuais com chances reais de ser campeão paraolímpico podem ser contemplados. Eles serão indicados pelas associações responsáveis. Desportistas do atletismo, natação, tiro esportivo, tiro com arco, ciclismo, esgrima, bocha, halterofilismo, hipismo, judô, remo, tênis, tênis de mesa e vela estão aptos à indicação.
Assim como no Clube Escolar Paraolímpico, o CPB não vai repassar a verba diretamente ao atleta. Ele terá um trabalho personalizado, de acordo com suas necessidades individuais para que possa manter-se no mais alto nível internacional de competição.
Na segunda quinzena de dezembro, serão anunciados os nomes. Eles se reunirão com o departamento técnico do comitê para traçar uma preparação personalizada visando campeonatos mundiais e Jogos Paraolímpicos.
“Este não é nosso único programa voltado para os atletas de alto rendimento. Continuamos com o trabalho efetivo com as seleções permanentes, onde a preparação é de nível elevado mas igual para todos. No Projeto Ouro, será um programa sob medida”, lembrou Parsons.
“Estamos entre os 10 maiores países medalhistas paraolímpicos, temos que continuar buscando medalhas de ouro”, completou. O Brasil foi o 9º colocado nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, com 47 medalhas, sendo 16 de ouro.
Maiores informações: www.cpb.org.br
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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