Prezados amantes do Basquete em Cadeira de Rodas Brasileiro,
Na Assembleia houve um debate sobre propostas sobre o sistema de disputa somente para as Competições de 2017. As definições para este ano de 2016 já haviam sido tomadas na Assembleia de 2015. Mais uma vez se debateu a questão do Ranqueamento X Sorteio das Chaves. Outra discussão foi quanto a divisão das chaves, se 4 chaves de 3 equipes , como é o modelo atual, ou duas chaves de 6 clubes, ou até mesmo 3 chaves de 4 equipes.
A proposta para que a forma de disputa seja a de 2 chaves de 6 equipes e que o sistema de distribuição das equipes seria a "serpentina" foi encaminhada pelo CAD/SP e pelo Magic Hands. A defesa deste formato de distribuição dos Clubes nas chaves coube inicialmente para o Professor Sileno da ADD Magic Hands que argumentou que está vez mais se tornando inviável para os Clubes manter um projeto por um ano todo e jogar , em alguns casos, somente 3 partidas em um Campeonato Brasileiro.
Destacou que interesse não seria de "criar problemas" para atual gestão da CBBC, mas vendo o lado dos clubes, entendia que todos deviam trabalhar para promover mudanças que garantissem um salto na qualidade das competições do calendário Nacional, principalmente no sentido de se aumentar o número de jogos por equipe/ano.
Destacou que interesse não seria de "criar problemas" para atual gestão da CBBC, mas vendo o lado dos clubes, entendia que todos deviam trabalhar para promover mudanças que garantissem um salto na qualidade das competições do calendário Nacional, principalmente no sentido de se aumentar o número de jogos por equipe/ano.
Defendeu que os clubes devam participar mais das estratégias para a execução do calendário e não somente propor alterações e deixar o "abacaxi" na mão da CBBC.
O sistema de sorteio foi defendido pela professora Fátima, representante da Federação Pernambucana, pois no sue entendimento esta forma de distribuição dos Clubes nas chaves promove uma "justiça" maior a uma maioria.
Na sua avaliação o modelo da serpentina associado à divisão dos clubes em 4 chaves de 3, dá a equipe campeã uma grande vantagem, pois esta pegaria em sua chave as equipes 8ª e 9ª colocadas no ano anterior.
Na sua avaliação o modelo da serpentina associado à divisão dos clubes em 4 chaves de 3, dá a equipe campeã uma grande vantagem, pois esta pegaria em sua chave as equipes 8ª e 9ª colocadas no ano anterior.
Alguns questionaram somente de "onde' se tiraria os recursos para executar as competições com os formatos mais longos que os Clubes estavam propondo, pois cada dia que se aumenta na competição os custo sobem e muito.
A CBBC argumentou que com a crise atual no país, muitos Clubes estão simplesmente declinando de serem "sedes" das competições. Deu inclusive o exemplo do calendário deste ano, 2016, que algumas competições seriam realizadas em grande centros, como Recife e Curitiba mas que os clubes destas cidades já haviam desistido de sediarem as competições.
Surgiu a proposta de que fosse aberta a possibilidade de que os clubes de uma divisão se organizem e decidam, em parceira com a CBBC, realizar competições com maior quantidade de jogos, mas para este encaminhamento seria mandatório que houvesse um compromisso dos Clubes para ajudar a construir as alternativas de obtenção de recursos e disponibilidade de estruturas necessários para viabilizar tais competições. Podendo neste caso até se chegar ao formato de 2 chaves de 6 clubes.
A partir de deste debate ficou definido que em cada uma das divisões de 2016, os clubes se reunirão e definirão estas estratégias, e definirão que modelo eles propõem e também o quanto se comprometem em realizar em 2017, inclusive existe a proposta de que ao final de cada divisão já se decida a distribuição das chaves para o ano seguinte (por sorteio).
Foi colocada em votação a utilização do sorteio para a definição das chaves e que ao final o "Sorteio das Chaves" foi o sistema escolhido por 15 dos 21 delegados presentes, lembrando que a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo tinham 7 votos..
Como foi colocado pelo Bolivar, Diretor Técnico da CBBC da forma como é feita hoje, os clubes "perdem" 5 meses, pois a definição das chaves só ocorrem na Assembleia Administrativa, e que isso de um certa forma interfere no planejamento das equipes.
Ao final foi realizado o sorteio das chaves para este ano, mantendo-se a metologia de 4 chaves de 3 equipes.
Considerações que faço deste debate:
- Hoje temos um grande limitador para a realização dos Campeonatos, que é a dificuldade da CBBC de levantar recursos para viabilizar suas competições. Não vejo que a CBBC trate disso com a devida transparência, pois muitas vezes os clubes não são envolvidos ou até mesmo nem tem ciência das negociações que se fazem para a escolha das sedes das competições nacionais. Isso impende que muitos possam se colocar como sedes potenciais e contribuir com a obtenção de recursos.
- Fiquei surpreso quando foi colocado que esta forma de disputa usada hoje, com 4 chaves de 3 equipes foi, conforme lembrou o Bolivar, uma resposta ao pedido dos clubes que tinham dificuldades de ficar longe das bases por muitos dias, pois a maioria dos atletas eram, como ainda hoje são, amadores. E competições de longa duração poderiam causar "problemas" aos atletas por motivo de ausência em suas atividades profissionais.
- Reforço a minha discordância total quanto a formação que ainda será utilizada nas competições deste ano: 4 chaves de 3 equipes. Com a fase de classificação acontecendo em um período de 2 dias, obriga necessariamente que uma das equipes jogue duas vezes com equipes "descansadas" e isso inviabiliza a manutenção do caráter exclusivamente técnico da competição.
- Entendo como ponto positivo o fato de que pelo menos a definição das chaves já aconteçam no final do ano anterior, com base nos resultados das competições. O que precisamos também é que o todo calendário seja definido, com as datas e locais das competições definidas também no ano anterior.
- Reforço também que a baixa presença dos clubes na Assembleia, faz com que , no caso específico desta AGO do dia 20 passado, tínhamos representantes de 12 equipes..em um universo de aproximadamente 46 equipes que participam das competições da CBBC todos os anos. De cada 4 somente uma comparece , é muito pouco representativo.
Meus compromissos já apresentados no laçamento da minha Pré-candidatura e algumas ações remetem a soluções de muitas das questões apresentadas pelo clubes nesta Assembléia, como por exemplo a divulgação do calendário com um ano de antecedência e também a criação de um Departamento de Captação de Recursos, bem como a definição de um PATROCINADOR MASTER para o Basquete em Cadeira de Rodas Brasileiro.
Vejam todas as propostas:
Pré-candidatura a Presidência da CBBC
Vejam todas as propostas:
Pré-candidatura a Presidência da CBBC