Prezados amantes do Basquete em Cadeira de Rodas Brasileiro,
Trago mais um tema de relevância para o processo eleitoral da CBBC. Como uma grande maioria de nossos dirigentes sabem, pelo menos a grande parcela bem informada, sempre fui contrário a esta aberração de nosso estatuto, que garante voz e voto a toda a Diretoria e Conselho Deliberativo, inclusive nos processos eleitorais.
No caso do processo eleitoral considero que além de não ser democrático, primeiro porque entendo que o papel de eleger os Diretores e Conselheiros deveria ser somente dos Filiados (Clubes e Federações), e segundo porque acaba provocando um desiquilíbrio, pois em um universo de 58 votos, você tem 9 , diretamente ligados o atual grupo político no comando da CBBC.
No caso do processo eleitoral considero que além de não ser democrático, primeiro porque entendo que o papel de eleger os Diretores e Conselheiros deveria ser somente dos Filiados (Clubes e Federações), e segundo porque acaba provocando um desiquilíbrio, pois em um universo de 58 votos, você tem 9 , diretamente ligados o atual grupo político no comando da CBBC.
Tenho presenciado , pasmem, a nossa diretoria votando inclusive na aprovação das próprias prestações de contas, algo surreal!
Sempre me posicionei contrário a este direito de voto dos integrantes dos dois poderes, tanto a Diretoria Executiva , quanto do Conselho Deliberativo, prova é que uma das minhas propostas de Gestão a frente da CBBC é de trabalhar para que na primeira REVISÃO ESTATUTÁRIA, façamos esta correção.
Se não bastasse esta situação que volto a afirmar, "surreal", vemos agora as movimentações desta Diretoria , preparando a realização da Assembleia Eleitoral, para o próximo mês de janeiro, em sua 2ª quinzena, atendendo ao que determina o nosso Estatuto, em seu art. 17, inciso II, cabe considerar as seguintes situações:
Primeiro, testemunhamos a chapa de situação sendo lançada e já ficando claro o privilégio de informações, pois deixaram demostrar que já tinham o conhecimento da data da Eleição, supostamente o dia 18 de janeiro, data esta que até o momento não foi confirmada, mesmo porque não temos ainda definições importantes, como por exemplo a composição da COMISSÃO ELEITORAL, quanto menos a data de fato da realização do pleito.
Também vemos surgir comentários de que a Sra. Deputada Federal Rosinha da Adefal, vai "reassumir" a sua posição de Vice-presidente, para poder votar na eleição, isso depois de afastada por 2 anos e 8 meses de seu cargo (veja este link abaixo para entender melhor).
Também vemos surgir comentários de que a Sra. Deputada Federal Rosinha da Adefal, vai "reassumir" a sua posição de Vice-presidente, para poder votar na eleição, isso depois de afastada por 2 anos e 8 meses de seu cargo (veja este link abaixo para entender melhor).
Quanto a esta situação gostaria de inicialmente buscar entender o conceito de Oportunista, que é definido como aquele ou aquilo que tira proveito de uma situação em benefício de seus interesses, não necessariamente sendo algo que possa se caracterizar como uma ILEGALIDADE.
Estou certo que este não será o caso , pois compreendo a grande contribuição que a Deputada Rosinha da Adefal, tem dado ao movimento de pessoas com deficiência, visto que em seus discursos ala sempre se refere a esta luta como um compromisso de toda a sua vida. Vejam as palavras dela proferidas em sua posse na Câmara de Deputados, no último dia 18 de outubro, quando assumiu como Deputada Federal visto que estava como suplente pelo Estado de Alagoas:
“A luta pela inclusão da pessoa com deficiência e pelas causas da mulher, que mesmo com os avanços ainda têm muito a conquistar, fazem parte da minha vida e de toda a minha trajetória política, desde os movimentos sociais, passando pela Câmara Municipal de Maceió e durante minha primeira legislatura nesta Casa”.
Por isso entendo que ela não adotaria uma postura que poderia ser considerada "oportunista' , de após ficar afastada por 2 anos e 8 meses, voltar em uma única Assembleia , somente para "ser um voto a mais".
Mas quero também entender sobre a legalidade deste ato, caso seja adotado, por nossa nobre parlamentar e que mais uma vez quero registrar que no meu entender não será um ato que de fato será consumado.
Neste caso me restaria buscar informações, especificamente na Corregedoria da Câmara dos Deputados para saber se , no papel de parlamentar se ela pode reassumir a Vice-Presidência de uma Organização, que inclusive recebe e recebeu RECURSOS PÚBLICOS, como por exemplo uma Emenda Parlamentar da própria Rosinha, certo que não foi de forma direta, mas repassada via Comitê Paralímpico e que chegaram a eventos e competições da CBBC.
Vejam documento abaixo:
Creio que a Corregedoria poderá se manifestar à tempo de podermos entender melhor uma situação hipotética, que creio não ocorrerá.
Meu papel sempre foi de fazer o acompanhamento das ações da CBBC, buscando fazer críticas, como também apresentar propostas de melhorias.