sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

ISTO É NO QUE RESULTA A FALTA DE TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO DAS CONFEDERAÇÕES...





Vemos estarrecidos a confirmação dos fatos graves na CBV, mas no meu entendimento o que propicia este tipo de situação está muito relacionado a fragilidade dos órgãos  de controle, como os Conselhos fiscais da entidades, principalmente em função de sua pouco independência das Diretorias Executivas, como também a pouco VISIBILIDADE e TRANSPARÊNCIA que é dada aos contratos e negociações das Confederações com patrocinadores, fornecedores, consultores e de uma forma geral a todas as ações das Confederações.
Quem imaginaria que todas estas situações estariam acontecendo em uma Confederação da importância e visibilidade como a CBV..
Nos leva a refletir o que mais pode estar acontecendo por ai..nas outras Confederações...

Vejam a matéria abaixo, do Lancenet! e da ESPN/UOL.

Fraudes, favorecimentos e “gerenciamento impróprio”: relatório da CGU confirma e amplia denúncias do 'Dossiê Vôlei' da ESPN

O relatório final da Controladoria Geral da União (CGU) confirma as denúncias de irregularidades na Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Segundo informações da ESPN, que teve acesso ao documento, a auditoria da instituição mostra empresas que receberam comissões pagas sem provas de prestação de serviços e ligadas à dirigentes da CBV. Também há casos de licitações viciadas, favorecimentos e também concluiu que o 'gerenciamento impróprio' teve efeito direto no bolso dos atletas. O documento ainda diz que outras instituições do esporte brasileiro podem ter práticas e parceiros semelhantes.
No documento diz que houve os seguintes casos: 'contratação de empresas de consultoria sem que se consiga verificar a efetiva contraprestação do serviço como no caso de consultorias contratadas para assessorar a CBV na negociação de patrocínios; contratação de empresas sem estrutura física e de pessoal; contratação de empresas cujos proprietários são ou foram ligados à CBV, seja como empregados, seja como parentes de dirigentes; contratação de empresas do mesmo proprietário que executa e audita a prestação de serviço; pagamento de notas fiscais sequenciais que demonstram que a empresa comandada prestava serviço somente para a CBV; pagamento de notas fiscais com descrição genérica do objeto contratado, como ‘comissionamento' ou ‘assessoramento'.


Devastador. Uma granada sem pino solta na direção do malfeito. É o relatório final da Controladoria Geral da União (CGU) realizado a partir do "Dossiê Vôlei". As conclusões estão apresentadas em primeira mão aqui. A auditoria da instituição confirma as denúncias publicadas pela ESPN. E vai além. Com alcance inédito, o trabalho acrescenta uma série de outras irregularidades encontradas na Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). E pode apontar um modus operandi reproduzível em outras instituições do esporte brasileiro com práticas e parceiros semelhantes. Fora as empresas já citadas nas reportagens como S4G e SMP, a Controladoria apresenta outras empresas em novos casos de comissões pagas sem provas de prestação de serviço e ligadas a dirigentes da CBV. Casos de favorecimentos. Licitações viciadas. E traz um novo fato que deve agitar o meio do esporte: pela primeira vez se relacionou, evidenciando com números, que o "gerenciamento impróprio" teve efeito direto no bolso dos atletas

Fontes: Tanto nos casos já conhecidos como nos apresentados na exposição da CGU, estão enumerados procedimentos como "contratação de empresas de consultoria sem que se consiga verificar a efetiva contraprestação do serviço como no caso de consultorias contratadas para assessorar a CBV na negociação de patrocínios; contratação de empresas sem estrutura física e de pessoal; contratação de empresas cujos proprietários são ou foram ligados à CBV, seja como empregados, seja como parentes de dirigentes; contratação de empresas do mesmo proprietário que executa e audita a prestação de serviço; pagamento de notas fiscais sequenciais que demonstram que a empresa comandada prestava serviço somente para a CBV; pagamento de notas fiscais com descrição genérica do objeto contratado, como ‘comissionamento' ou ‘assessoramento".
Publicado em 11/12/2014, 09:40 /Atualizado em 11/12/2014, 17:53 - Lúcio de Castro, especial para o ESPN.com.br
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